31 de mar. de 2010

Intervenções

. Dan Witz

Há mais de 30 anos realizando intervenções pelas ruas de Nova York, Dan Witz é um dos grandes nomes da arte de rua norte-americana. Nascido em Chicago, em 1957, o artista passou por movimentos artísticos diversos, como o No Wave, comum à decada de 1970, e o graffiti, incorporando em sua obra uma variedade interessantes de experiementações estéticas sem nunca deixar de lado seu gosto por temas fantasiosos criados a partir de traços hiper-realistas.



















. Pete Dungey




“Se eu plantasse um desses em cada buraco, haveria uma verdadeira floresta nas estradas.” De um modo simples, o britânico Pete Dungey resume sua inusitada intervenção, composta por uma série de pequenas mudas instaladas pelas ruas da Grã-Bretanha com o objetivo de destacar as imperfeições presentes nas superfícies desses caminhos. Uma crítica bem humorada, poética e não por isso menos eficaz de chamar a atenção para falta de conservação das vias públicas.

Interessado pelas mais diversas questões sociais, o artista possui um conjunto interessante de obras, como os vídeos abaixo, que relatam, respectivamente, a falta de acesso de grande parte da população mundial à água potável e o curioso índice de escoceses que não comem legumes. Tudo com um toque experimental que esbanja criatividade.


. Decapitator











As belas modelos de campanhas publicitárias e estrelas de cinema fazem a cabeça de muita gente… mas não a dele.

Decapitator, o artista anônimo que age pelas ruas de Londres guilhotinando as celebridades espalhadas por cartazes, outdoors e capas de revistas, deixa claro seu desprezo pelo glamuroso mundo da fama através de suas intervenções.

Em suas investidas, o artista cola por cima dos rostos escolhidos um adesivo que ostenta um pescoço em carne viva, enfeitado com a ponta de um ossinho - detalhe que empresta à macabra ação um toque de irreverência.

A cada nova ação de Decapitator - que já fez as cabeças de Sarah Jessica Parker, Shakira e as de muitas outras estrelas rolarem - fica a seguinte pergunta: quem será a próxima vítima de sua ácida arte?



















Anna Garforth

Anna Garforth arrumou um jeito bastante criativo de dar mais vida à selva de pedra londrina através de seus graffitis. Ecologicamente corretas e esteticamente agradáveis, suas mensagens gravadas em muros não usam como matéria-prima sprays ou tintas, e sim musgos e pedaços de folhas.

Criando verdeiros canteiros verticais, a artista, que se autointitula uma “jardineira guerrilheira”, chama a atenção para a importância da consciência ambiental, além de presentear aos transeuntes com uma obra diferente. A curiosa técnica, criada por horticultores, já é utilizada por pessoas do mundo inteiro. Bonita, impactante e, de quebra, super correta.

















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